quarta-feira, 11 de abril de 2012

Metáforas surrealistas

de Vítor Viana
Realidades transparentes em tempos e dimensões diferentes. Sementes...
Contagiantes sistemas que se desmistificam em verdades adjacentes. Inteligentes...
Metáforas do mundo em transformação, paredes meias com charadas. Híbridas!
Hibernação de ideais em comunhão de fundamentos. Sentimentos...
Pactos diabólicos com religiões, adoração de ícones, blasfémias ancestrais. Imorais!
Contemplação espiritual, eremitas, gurus e outros que tais! Fundamentais!
Viajantes no tempo, no espaço, espaço de tempo! Intemporais!
Traficantes de afectos, de sentimentos e de emoções. Ilusões...!
 Impávidos, serenos, destituem o portador dos seus íntimos... Futíl!!
Omnipotentes fantasias, embebidas em absinto!
Levando a mente ao conflito. Aflita!!
Lavando-a de preconceitos, tabus e falsas teorias. Vazia!!
Recriando-a, alucinando-a, tatuando-a de mensagens. Cheia!!!
Novas ilusões, antigas questões, premonições!
Bureau Surrealista de Faro (3º Encontro Regional de Poesia)
Menção Honrosa
Faro, 1987 (Agosto)

Vítor Viana, nado no Porto, Portugal, no ano da graça de 1960, cidadão do mundo, escreve-se desde 1976 aquando iniciou as suas deambulações por diferentes países de Gaia, planeta que habita e por onde vai planando. Gestor de empresas até 2008 aposentou-se nessa data para se dedicar à actividade de livreiro antiquário vivendo da venda de livros que alguém já não queria e usufruindo da vivência que lhe proporcionam as pessoas que os ainda procuram. Tem três livros de poesia escritos mas ainda sem titulo e por editar, desconhecendo se alguma vez isso irá acontecer. Até lá continua na sua lida enquanto para isso não lhe faltarem as forças. ...

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