de Christian
Ingo Lenz Dunker
1.
A Função do Amor na Neurose Obsessiva
O
filme “Um Homem Sério” (A Serius Man) dirigido
pelos irmãos Coen (2009) é uma releitura do livro de Jó à luz da
proverbial experiência suburbana de um professor de classe média,
Lawrence Gopnick (Michel Sthulbarg).
A
atitude de obediência e impassividade do protagonista serão
expostas crescentemente a uma experiência de indeterminação
sentida inicialmente como insensata, depois como indeterminada e
finalmente como irrepresentável. Desta maneira podemos argumentar
que a gramática do sofrimento obsessivo oscila, em seu estado
natural, entre a necessidade e a possibilidade, como modalizações
da demanda associada ao estado de angústia flutuante. A crise de
gozo, que normalmente induz a produção de novos sintomas, ou de
sintomas secundários com a eles se referia Freud, ocorre pela
emergência de uma contingência. Temos aqui a angústia de segundo
nível. Finalmente, é pelo encontro com a impossibilidade, como
gramática fundamental do desejo obsessivo que a angústia real (Real
Angst) pode ser tematizada.
A
abertura e o fechamento do filme ligam-se à trilha sonora
Somebody to Love,
gravada em 1966, pelo grupo de rock Jefferson´s Airplane. O
estribilho insiste em três perguntas e uma recomendação:
“Don´t
want somebody to love?”
(Você não quer alguém para amar?) “Don´t
need somebody to love?
“ (Você não precisa de alguém para amar?). “Wouldn´t
you love somebody to love?”
(Você não amaria ter alguém para amar?). “You
better find somebody to love”
(É melhor você encontrar alguém para amar). E aqui se concentram
muitas das perguntas que levam o amor ocupar uma posição específica
na economia do desejo obsessivo. Querer
e precisar
de alguém para amar
é forma de demanda de autorização (amorosa) do outro para
sustentar seu próprio desejo. Se o outro me ama, meu desejo está
garantido. Contudo, se meu desejo está garantido ele não é mais
desejo, mas apenas demanda.
2.
A Religião Individual
Gopnick
representa um ótimo exemplo desta transformação anunciada por
Lacan de que as neuroses clássicas, como a fobia, a histeria e a
neurose obsessiva iriam ser substituídas pelo incremento das
neuroses caracteriais, neste caso neuroses narcísicas. A principal
diferença que podemos notar entre a neurose obsessiva clássica e
sua variante narcísica dos anos 1960 é a redução do papel central
ocupado pela dúvida no primeiro caso, substituída pela atitude de
complacência funcional e conformada do segundo contexto:
“A
produção da incerteza é um dos métodos que a neurose obsessiva
emprega para retirar o enfermo da realidade e isolá-lo do mundo, o
que constitui, por certo, uma tendência de toda perturbação
psiconeurótica. Também aqui é muito nítido o tanto que os doentes
colocam de si para esquivar-se da certeza e poder aferrar-se a dúvida
(...)” 1
Contra
esta expectativa de coloca o Outro na posição de conceder,
autorizar ou legitimar o desejo como ato, nosso protagonista situa-se
em uma espécie de suspensão continuada do ato. Como em o “Anjo
Exterminador” de Luiz Buñuel, no qual um grupo de burgueses
não consegue levantar-se das privadas, nas quais estão sentados em
um interminável jantar repleto de conversação vazia, ou como em “O
Segredo de seus Olhos” no qual Ricardo Darin não consegue
dizer “te amo”. A falta da letra “a” em sua
máquina de escrever faz com que ele se prenda ao “Te mo”
que adia indefinidamente seu ato.
Lawrence
Gopnick quer saber antes de agir, quer entender onde está seu erro,
para poder corrigir-se diante do destino. O filme se desenrola em
torno do encontro e da história de quatro Rabinos, com os quais
nosso herói se encontra ao longo de sua relação com sua relação
ao desejo.
Freud
já havia postulado este paralelo estrutural entre a neurose
obsessiva e a religião. A neurose obsessiva é uma religião
individual, assim como a religião é como neurose obsessiva coletiva
universalizada. Pode-se atribuir esta afinidade entre a obsessão e a
religião ao fato de que as religiões voltam-se frequentemente para
a exploração de temas cuja solução é indeterminada:
“A
predileção dos enfermos obsessivos pela incerteza e a dúvida se
converte em motivo para aderir-se seus pensamentos, preferentemente,
a aqueles temas nos quais a incerteza dos homens é universal, nos
quais nosso saber ou juízo permanecem por natureza expostos à
dúvida. Estes temas são, sobretudo: a filiação
paterna, a duração da vida, a vida depois da morte e a memória,
na qual podemos acreditar sem possuir a menor garantia de confiança.”
2
O
personagem Lawrence Golpnick em nenhum momento parece tomado pela
dúvida. Não lhe ocorre que ele deve agir. Sua disposição é
antes para saber daí sua demanda dirigir-se a advogados e
rabinos. A verdade, que ele declara a cada momento, sem se dar conta
de suas consequências trágicas, é simples e nominalmente declarada
como “eu não fiz nada”. Sua convicção neurótica
baseia-se no fato de que se alguém “não faz nada” nada de mal,
de responsável ou de culposo pode advir.
Inversamente,
há uma aura de cinismo nos personagens que envolvem o protagonista,
como se todos eles simplesmente “não quisessem saber” das
implicações e consequências de seus atos sobre Golpnick. Eles
vivem um trâmite funcionalizado da demanda. Não há amor, promessa
ou compaixão e mesmo nos momentos mais tristes do filme, como uma
única exceção que comentaremos mais adiante, ninguém experimenta
uma relação autêntica de piedade pelo nosso inocente incidental.
Aquele
que demanda saber e compreensão para justificar seus atos, antes e
em vez de praticá-los, estará condenado a receber em escala
invertida a violência requerida por seu próprio masoquismo. O ato é
um ato, porque ele é “sem saber”, caso contrário ele seria
apenas obediência desimplicada. É por isso que Golpnick não é
um Homem Sério. Ele pode ser um homem bom, um homem inocente,
um homem piedoso, um homem que “não fez nada”, um homem que
“tentou ser um homem sério”.
3.
O Falso Rabino:
O
dybbuk
é um demônio ou espírito presente na mitologia judaica. Ele se
apresent como uma forma
de possessão por meio da qual um espírito malicioso se apossa do
corpo de um morto recente. O dybbuk
opõe-se ao ibbur
("impregnação")
que acontece com o consentimento do possuído e geralmente orientado
para boas ações.
As
formas da loucura na antiguidade judaico-cristã baseiam-se quase que
exclusivamente na oscilação entre perda e recomposição da fé. É
a relação com a lei, que articula o paralelo entre bom-mal e dizem
“quem
você é”.
A loucura é indeterminação entendida como falta
de determinação
(de fé, de nomeação, de fidelidade à lei).
O
caso greco-romano é quase o inverso. São os deuses que se apossam
dos homens e seus desígnios desconhecidos que comandam nossa ação.
A loucura é indeterminação entendida como excesso
de determinação
(perda de autonomia, supressão do ato). Os deuses gregos se apossam
dos heróis e fazem com que eles executem atos valorosos ou
desmerecedores, sábios ou incautos.
Por
isso a figura do dybbuk,
assim como a excepcional narrativa de Jó, constitui uma exceção a
esta regra. Ele coloca um problema moral que é “como
saber?”
O
conto polonês que se encontra na abertura do filme dos irmãos Coen
retrata um camponês que volta para casa em meio a uma nevasca quando
a roda de sua carroça quebra. Azar. Mas é justamente nesta hora que
aparece um velho rabino que se oferece para ajudá-lo e em recompensa
o camponês o convida para sua casa. Mas chegando em casa sua esposa
desconfia que o rabino seja de fato o rabino. Ela acha ele é na
verdade um dybbuk
que se apossou do corpo do rabino. Mas então: como saber? Se se
tratar do rabino um prato de sopa quente fará a recompensa merecida
e a gratidão do sábio, uma benção. Mas e se se tratar de um dybuk
ela
terá deixado entrar em sua casa a semente da maldição. A reposta
da esposa se dá em ato, enfiando um punhal no peito do dybbuck
que sai sangrando da casa, nevasca a dentro, não sem um riso
enigmático.
O
dybbuk,
no caso da esposa do conto Polonês, coloca à prova a dimensão da
fé, dividida entre o testemunho da autoridade humana e a crença nos
sentidos imediatos. Uma amiga da irmã contara à esposa do camponês
que o Rabino Traitle Groshkover havia morrido de tifo. Ela devia,
portanto, confiar na amiga, e por extensão na comunidade oral à
qual pertencia, ou em seus próprios sentidos que lhe mostravam o
Rabino diante de seus olhos?
O
marido camponês retrata a presa na “crença fácil”, que
confirma nossas expectativas de um destino protetor, ao passo que a
esposa representa o princípio da “crença difícil”, que é
capaz de suspender a complacência do saber que se confirma por si
mesmo. A solução da esposa coloca o ato adiante do saber. Ela não
pode de fato saber diante de quem está, mas deve agir assim mesmo.
Esta é a solução que Gopnick não consegue engendrar.
4.
O Método das Cenas Cruzadas e o Objeto Entrelaçado
O
método do filme baseia-se na montagem de cenas sempre em paralelo,
que se encontram em um elemento convergente cujo sentido é
insensato, contingente e irrepresentável. Por exemplo, na sala de
aula, o filho de Gopnick tenta enganar o professor de hebraico
ouvindo “Somebody to Love”, em seu fone de ouvido. É pego
e seu rádio é apreendido pelo professor. Junto vão-se os 20
dólares que ele havia tomado da irmã, para pagar o traficante na
escola.
Ao
mesmo tempo na sala de exame seu pai está sendo examinado pelo
médico. Este apalpa, pergunta e introduz um iluminador em seu
ouvido. O ouvido da primeira cena se fundo com o ouvido da segunda
cena, dividindo o sentido das cenas cruzadas: será suficiente ouvir?
Será preciso ainda realizar um Raio X.
O
método das cenas cruzadas, com um objeto dividido que as articula,
pode ser descrito como um entrelaçamento de sentidos no interior do
qual emerge uma incerteza. Por exemplo, no famoso experimento mental
proposto pelo físico Erwing Schrödinger em 1915, e mencionado na
primeira aula de Gopnik, um gato é encerrado em uma caixa contendo
uma substância que pode ou não ter um de seus átomos decaídos.
Isso pode acontecer a qualquer hora ou simplesmente nunca acontecer.
Sabemos com certeza que se abrirmos a caixa o gato estará morto, mas
não sabemos se dentro da caixa está um gato vivo, um gato morto, ou
um gato com partes igualmente vivas e mortas3.
O gato de Schrödinger é a extensão do princípio da incerteza de
Heisenberg e exemplifica o conceito da física quântica chamado de
Verschränkung
(entrelaçamento).
“É
típico destes casos que uma indeterminação
originalmente confinada ao domínio atômico venha a transformar-se
numa indeterminação macroscópica,
a qual pode então ser resolvida pela observação direta. Isso
previne-nos de tão ingenuamente aceitarmos como válido um "modelo
impreciso" para representar a realidade. Em si mesma esta pode
não incorporar nada de obscuro ou contraditório. Há uma diferença
entre uma fotografia tremida ou desfocada e um instantâneo de nuvens
e bancos de nevoeiro.”4
O
domínio da incerteza articula ciência e religião, por exemplo, na
figura novamente irônica do “Mentaculus”, o mapa de
probabilidades do universo, desenvolvido pelo irmão de Gopnik e
utilizado para ganhar dinheiro com o jogo, mas que em verdade
corresponde a garatujas sem sentido.
Também
a sabedoria dos Rabis aparece como um “repertório de problemas e
soluções comuns dentro de uma tradição que são transmitidos”,
mas ao mesmo tempo como um conjunto de truísmos de obviedades que
questionam a natureza das perguntas mais do que sugerir respostas.
Outra
sequência que se presta a ilustrar o método do entrecruzamento
ocorre quando nosso herói aparece filmado em posição superior, uma
vez que subiu ao telhado para consertar a antena de televisão.
Lawrence Gopnick no alto de sua casa depara-se com a sensual vizinha,
Mrs. Samski, tomando sol, nua. A cena seguinte mostra seu extasiado
irmão, filmado na mesma perspectiva ascendente, saindo da água com
a mirabolante ideia de “engarrafar o ar daquela praia”. Entre as
duas cenas o ar puro e a sensação ascensional de dominação ...
inútil. Freud utiliza a noção de entrelaçamento em Pulsão em
suas Vicissitudes (1915):
“Pode
ocorrer que um mesmo objeto simultaneamente sirva para a satisfação
de diferentes pulsões, o caso do entrecruzamento pulsional
(Triebeverschränkung)”
Na
primeira sequência o ouvido une e separa as duas cenas, a da sala de
aula e a da sala de exame. Ao final isso se revelará na inversão
entre o tato e ao ouvido. Ele está com saúde, diante do olhar e do
tato do médico, mas o Raio X mostrará um sentido pior que nos
escapa. Na segunda sequência trata-se do olhar que também se
mostrará divisão entre potência de dominação e a futilidade de
seu sucesso.
5.
Divórcio e Suborno
O
filme aplica o método do entrelaçamento a dois problemas que
articulam a trama. Como professor de física ele recebe um aluno
coreano (Clive) que se queixa que não sabia que era necessário
saber matemática para fazer a prova de Física. Gopnick explica que
isso é evidente, mas ele não se conforma e entrega um envelope
contendo dinheiro, supostamente para que o professor o aprove.
Aceitar ou não o suborno, denunciar ou não o aluno, em meio às
tratativas para ser contratado como professor permanente na
universidade constroem o dilema moral da primeira série. Mas ele
parece não estar de fato em dúvida, ele apenas adia as providências
que poderia tomar.
A
segunda série é composta pelo pedido de divórcio feito pela esposa
de Gopnik, que se envolve com o compreensivo e ardiloso Sy, viúvo há
três anos. Ela quer o get (consentimento ritual para que o
novo casamento siga a ordem religiosa), sugere que Gopnik vá morar
em um Motel nas redondezas e posteriormente retira as economias do
casal do banco. Tudo isso sem que Gopnick se mostre indignado,
irritado ou perca a sua paciência de Jó.
A
lógica do caldeirão furado, explicitada por Freud, exemplifica esta
possibilidade de “entrelaçamento” dos motivos que desconhecem a
contradição posto que dependentes do inconsciente. O que o
entrelaçamento produz é um efeito de “desubjetivação” diante
do ato. Uma versão do caldeirão furado aparece na cena com o
estudante coreano: “Dê uma chance assim não perco minha
bolsa” diz o estudante. Diante da firmeza do professor o pai do
estudante vem interpelá-lo:
a.
você difama meu filho (ao acusá-lo de propor suborno)
b.
você é corrupto (ao aceitar o dinheiro do suborno)
c.
você está agindo sob “choque cultural”
Outra
versão do mesmo problema aparece no impasse sobre o divórcio. Sua
esposa pede: “Dê o get assim posso casar com Sy Eableman”.
Sy, difícil não ser atraído pela assonância
irônica com Psychologist, Psychoanalist, Scientist.
Acrescido de Ableaman, ou seja, “Homem Capaz”.
6.
A Indeterminação como Entrelaçamento (Verschränkung)
do Possível
Um
acidente de carro mata Sy Ableman – “A Serius Man, symply”
solucionando o problema do divórcio. Enquanto ele bate o carro, ao
xingar Clive, o estudante coreano, ele descobre que estão cobrando
por uma coleção de discos que ele não pediu. Como ele “não
fez ao nada” ao receber, agora estão a lhe cobrar. Esta é a
máxima que torna a experiência moral incompreensível para o
neurótico obsessivo: o fato de que ele não fez nada deveria
imunizá-lo contra a culpa ou responsabilidade sobre os acidentes do
mundo. No entanto é exatamente porque ele não fez nada, que
ele é punido.
O
filme é uma crítica à moral da inocência e sua ligação com o
giro paranoico na Neurose Obsessiva. Ele gira em toro da ideia de que
“não fazer nada” é justamente “fazer alguma coisa”.
Confia-se assim numa inanidade, em uma extraterritorialidade que é
diferente da “Bela Alma que assiste a tudo de fora do mundo.
Parece-se mais com um espectro que participa deste mundo sem dele se
apropriar. O dibbuck, portanto, é uma grande imagem, irônica
e ilustrativa, para estes seres sem alma, em ausência, em distância,
como espectadores em relação à própria realidade. Dispostos que
estão para se “apropriar de um cadáver”, que se lhes afigura
como um “personagem” do qual não conseguem se separar.
Exatamente
por que ele não fez nada, e lembremos que o nada é um dos
objetos a, descritos por Lacan, que trata-se de pedir uma autorização
ao Outro para desejar. O neurótico obsessivo está preso entre o
gozo contingente (deduzido do necessário) e o desejo impossível
(deduzido do possível). Seu sofrimento está duplamente determinado:
pela necessidade (cuja negação não lhe habilita chegar ao
exercício da contingência, mas da coerção insabida, da
obediência, como no sonho do encarceramento no caixão) e pela pela
possibilidade (cuja negação não lhe habilita chegar ao
reconhecimento da impossibilidade, mas apenas da impotência).
Como
ele diz: “Eu não sou um homem mal”, “Eu não fiz
nada”, “Eu tentei ser um homem sério”. Ao contrário
de Sy que se declara como tal, Gopnick, apenas tentou.
Em
um filme sem piedade ou compaixão Gopnick procura consolar o irmão
na cena da piscina. Irmão que o inveja. Ele tenta ajudar o irmão a
chegar ao Canadá, mas é abatido pelo vizinho e seu filho (de porte
e apresentação racista). Para “ajudar o outro” ele acaba usando
o dinheiro do “suborno”, tornando-se se assim objetivamente
culpado. Isso explica a virada sensacional que o filme imporá nas
suas sequências finais. A religião obsessiva se alimenta de seus
próprios fracassos, ao transformar toda indeterminação em déficit
de determinação.
1 Freud, S. (1909) A propósito de um caso de neurose
obsessiva (O Homem dos Ratos), 181-182.
2 Freud, S. (1909) A propósito de um caso de neurose
obsessiva, 181-182
3 “Um gato é
trancado dentro de uma câmara de aço, juntamente com o dispositivo
seguinte (que devemos preservar da interferência direta do
gato): num tubo contador
Geiger há
uma pequena porção de substância radioativa, tão pequena
que talvez,
no decurso de uma hora, um dos seus átomos decaia, mas também,
com igual probabilidade, talvez nenhum se decaia; se isso acontecer,
o tubo contador liberta uma descarga e através de um relé solta
um martelo que estilhaça um pequeno frasco com ácido
cianídrico.
Se deixarmos todo este sistema isolado durante uma hora, então
diremos que o gato ainda vive, se nenhum
átomo decaiu durante
esse tempo. A função-Ψ do
sistema como um todo iria expressar isto contendo em si mesma o gato
vivo e o gato morto simultaneamente ou dispostos em partes
iguais.” Schrödinger,
Erwin (1935).
"Die
gegenwärtige Situation in der Quantenmechanik (A
situação Atual
da Mecânica Quântica)". Naturwissenschaften.
4 Schrödinger,
Erwin (1935).
"Die
gegenwärtige Situation in der Quantenmechanik (A
situação Atual da Mecânica
trailer do filme
Link para o filme completo:
http://filmesonlinetocadoscinefilosvideos.blogspot.com.br/2013/10/um-homem-serio-2009-direcao-ethan-coen.html?m=1
Christian
Dunker é Psicanalista, Professor Livre Docente do Depto de
Psicologia Clínica-IPUSP, Analista Membro de Escola da Escola de
Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, Membro da Associação
Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, Doutorado
(IPUSP) e Pós-Doutorado pela Manchester Metropolitan University
(UK). Autor de vários livros, entre eles o vencedor do
Prêmio Jabuti 2012: “Estrutura e constituição da clínica
psicanalítica: uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e
tratamento” (ed. Annablume, 2011)
Um comentário:
Muito obrigada pelo conteúdo, foi muito útil e esclarecedor! Ótimo Blog !
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