de João Moreira Salles
por Christian Ingo Lenz Dunker
por Christian Ingo Lenz Dunker
Há
uma crítica que aponta como a psicanálise muitas vezes se serve da
arte apenas para confirmar ou ilustrar suas próprias ideias e
conceitos. Creio que no caso de Santiago, e de outros filmes
correlatos, trata-se de entender sua eficácia terapêutica de certas
experiências estéticas. Trata-se de descobrir como certos filmes
conseguem obter efeitos de cura, análogos aos de um tratamento pela
palavra. Desde a tragédia grega sabemos que experiências de
catharsis podem induzir transformações subjetivas ou
favorecer processos criativos ou sublimatórios. Mas isso não
explica por si mesmo como funciona a catharsis. Ademais a
redução da catharis a uma ab-reação de afetos, conforme as
primeiras intelecções freudianas sobre o assunto, terminou por
encarcerar este conceito no âmbito da técnica e da terapia,
esquecendo-se que na origem a tragédia tem que ver com a ideia de
cura.
Quando
discuti o filme com João Moreira Salles, em 2008, percebi o que
podia significa a expressão “cinema de autor”, geralmente usada
para designar filmes dos anos 1960 na França (Godard, Truffaut), ou
dos anos 1950 na Inglaterra (Hitchcock) ou ainda nos Estados Unidos
dos anos 1970 (Casavettes, Scorcese, Polanski) ou no seu último
remanescente Woody Allen. O cinema de autor sugeria um processo
inteiramente dominado pelo diretor que possuiria autonomia e
ingerência em cada parte do processo de produção, desde o casting
até a trilha, desde o roteiro até a montagem. O cinema de autor
é considerado, por alguns críticos, como a única forma de cinema
na qual a psicanálise pode ter alguma contribuição, porque neste
caso temos a individualização necessária para transportar
elementos de um campo a outro. Como se a ficção de unidade,
representada pelo diretor, fosse necessária para interpretar a
identidade estética da obra. Contudo, ao escutar João Salles
falando do processo do filme, o que emerge de modo saliente é
justamente o contrário. O “poder” do diretor é tremendamente
inerme diante da força do objeto fílmico, das restrições
estéticas, das contingências de produção. Em Santiago a
vítima, ou seja, o mordomo que funcionaria apenas como suporte
indefinidamente maleável para o processo de rememoração da
infância, do agora adulto diretor, escapa ao controle. E escapa
apesar da infinita boa vontade de Santiago. Ora, nada menos
demiúrgico do que esta “resistência do material”. O mito do
diretor-soberano não deve ser derrogado porque o cinema é um
processo coletivo de interesses e compromissos múltiplos
(produtores, indústria do entretenimento, público, crítica, afora
os processos de realização do filme), mas porque mesmo sem uma
instância central ela pouco pode contra a coerção dos processos de
linguagem e de força inerentes à matéria do cinema. Ou seja,
exatamente como na metapsicologia psicanalítica, na qual o indivíduo
egológico é apenas uma ficção para dar unidade a uma gramática
de divisões subjetivas, o cinema na sua forma “normal” de
indústria cultural prescinde de uma unidade psicológica para
tematizar seus próprios processos.
Mas,
a despeito disso há filmes que curam. E é preciso saber como eles
fazem isso. A primeira questão é saber do que este filme nos cura.
Da tensão de classe entre patrões e empregados? Da discrepância
entre sonhos de infância decepções do adulto? Dos conflitos
familiares e do ressentimento social? Dos impasses da história
“interrompida” do cinema no Brasil? Da relação que faz de toda
criação uma reparação (no sentido Kleiniano, mas também no
sentido do filme e do livro “Desejo e Reparação”? Ou
talvez a cura seja a cura do complexo de Ozimandias, do qual sofre
todo aquele que cria?
Lembremos
que Woody Allen inventou, aliás, muito propriamente, o complexo
de Ozimandia, extraído da poesia de Shelley, para descrever a
trágica descoberta, feita pelo artista, de que mesmo a maior
perfeição de sua obra não o salvará da morte e do
desaparecimento. A referência aqui é o imperador babilônico
Ozimandias que manda erguer uma imensa estátua de si mesmo, o que
não a impede de desaparecer sob as areias do deserto como uma ruína
esquecida. Contudo, não seria este mesmo o processo que faz
equivaler a cura com a dissolução do eu? Processo cultural, como
pretendia Hegel, que resulta na formação de um objeto que contém e
nega a sua história.
Talvez
seja inerente aos processos de cura enfrentar a própria
indeterminação do nome daquilo que deve ser curado. Quiçá a cura
termine com a nomeação, e ao mesmo tempo comece pelo reconhecimento
da insuficiência de todos os nomes. E se a cura for apenas o enlace
precário entre as diferentes formas de mal-estar que nos governam? E
o que Freud chamava de fusão e desfusão das pulsões, de vida e de
morte, possa incluir o sofrimento do que ainda não tem nome e do
sintoma está saturado de nomeações .
O
filme Santiago (2008), de João Moreira Salles nasce como um
filme “potencial” sobre a viagem de sua mãe à China durante a
Revolução Cultural. Ele sucede uma série de documentários que tem
por traço comum a tensão entre o estético e o político. Entreatos
(2004), narra a trajetória de Lula, Nelson Freire (2003)
fala da criatividade de um pianista, Notícias de uma Guerra
Particular (2000) aborda a estetização da violência, Futebol
(1988) examina o fenômeno catártico das massas.
Seriam
estratégias afins com a psicanálise, pois ambas perguntam qual
passado para qual futuro a partir de qual presente? Ou simplesmente
porque o gênero do documentário exige a reconstrução da
experiência, tal qual esperamos de nossos analisantes? Ou seria,
além e depois disso, porque se trata da engenharia particular pela
qual ficção e realidade se misturam na produção temporal da
verdade. A verdade da história ou a história da verdade? Tal como
nos deparamos com esta mistura entre lembranças, fantasias,
evidências e deformações, o cinema recorre ao indeterminado
“inspirado em fatos reais” ou “qualquer semelhança com fatos
ou pessoas terá sido mera coincidência”. Pode-se ainda argumentar
que o documentário é um gênero impossível não porque tudo é
relativo e a ficção é um espaço de liberdade gratuito, pelo
contrário, nada menos restrito do que a relatividade de cada
fantasia, ou de cada fantasia ideológica. Mas o documentário não é
um gênero impossível (como A mulher é outro gênero impossível)
porque ele é relativo aos pontos de vista presumidos, mas porque
nele, mais do que em outros gêneros confirmamos a tese de Eisenstein
de que a essência do cinema é o corte. Se há cinema há corte, e
se há corte há um real que fica “contornado” pelo discurso
fílmico.
“Por
ser muito pessoal, as pessoas têm a impressão de que cada dia na
ilha de edição era uma sessão de psicanálise, que eu saia
chorando. Agente realmente ria muito, até pelo ridículo de meu
comportamento que o material bruto revelava. Não sei direito porque
falam em coragem.” (João Moreira Salles - Entrevista à Folha de
São Paulo 13/08/2007)
Mas
é exatamente isso que se deveria esperar de uma psicanálise? Não
apenas choro e agonia, mas a possibilidade de fazer um documentário
da própria vida de tal forma a levá-la menos a sério e mais a
sério, ou seja, rir-se dela. O humor é uma das poucas estratégias
tematizadas por Freud, como eficazes contra esta espécie de síndico
do Mal-Estar na Civilização, ou seja, o superego. ”aquela”
reza que não volta mais, mas também “aquela” reza que cura, ao
inventar outro futuro possível, pela profunda experiência do
presente.
Não
tinha a noção de que, na verdade, não fiz um filme sobre Santiago,
mas sobre a minha relação com ele. Não havia ali uma relação de
documentarista e de documentado. Havia uma relação de patrão e
mordomo, de, em última instância, chefe e criado. (Thiago Camelo)
Santiago
é um percurso que se inclui a si mesmo, um filme sobre o filme, mas
não todo. Ele não é um filme alegórico. Em geral filmes
alegóricos são de amargar pela sua covardia. Santiago é um filme
de formação, como se diz em relação ao gênero, florescente no
século XVIII, um romance de formação, que incluía a narração da
experiência como parte da própria experiência. É um filme
dialético no sentido em que coloca em sincronia um conjunto de
contradições: os sonhos Brasil anos 50 e a casa abandonada dos anos
90. Promessa e decepção se resolvem em uma espécie de saudades de
um tempo em que o Brasil quis pensar a si mesmo, como um adolescente
que descobre-se em aguda necessidade de separação. Se o lugar do
Brasil mudou mesmo, o cinema perdeu seu lugar como voz desta
transformação?
Estão
ali as questões clássicas dos intérpretes do Brasil: a vida
privada e a vida pública (sincretismo brasileiro), o conflito de
classes miniaturizado, o “grupo maldito” e os outros grupos, o
apelo às dinastias monárquicas em casa de burguesia, o
argentino-italiano (sozinho) em solo brasileiro. Mas o filme que
poderia ter sido a casa e o mordomo transforma-se em um filme sobre
duas pessoas e uma experiência impossível: uma relação
impossível.
Em
Santiago, ao contrário dos romances de formação clássicos
como Jovem Meinster de Goethe, ou o Sobrinho Rameau de
Diderot, as contradições que não se resolvem em um final
triunfante. Mas em Santiago as contradições são postas e
construídas, mas não dissolvidas e superadas. Elas também não são
deixadas ao ar, com aquele sabor moral do apelo fácil ao estúpido
inefável da existência. A sua forma já é seu acabamento, sua
captura do tempo é o próprio trabalho que faz a experiência se
completar com sua narrativa, tal como ocorre no processo da cura. A
cura é sempre a cura do que poderia ter sido, das outras vidas
dentro da vida, do conflito insuperável entre o possível e o
impossível, entre o necessário e o contingente. Daí as expressões
“cura de um grande amor”, “cura de uma perda”, “cura da
angústia”, “cura das ilusões”, ou seja, a noção de cura
convoca impasses que não são exatamente problemas, mas condições
existenciais, experiências refratárias, mas nem sempre traumáticas.
Aliás, o impossível e a contingência são das duas figuras lógicas
maiores do Real em Lacan. E o que Santiago mostra é justamente esta
impossibilidade de “refazer” a experiência perdida da infância,
e por outro lado como esta impossibilidade é realmente “refeita”
se reconhecemos as contingências que o sobredetermina. Isso ocorre
necessariamente pela intercessão do tempo. O primeiro filme, que
poderia ter sido sobre a infância feliz de uma família e de um
projeto de Brasil. Seu fracasso, sua irrealização, a morte de
Santiago são vividos inicialmente como impotência, denunciada pela
cólera do diretor em fazer a realidade constranger-se ao que ele
tinha “em mente”. O segundo filme retoma o primeiro explorando o
seu fracasso não mais como uma impotência (do montador, dos
recursos dramatúrgicos de Santiago, da astúcia da direção), mas
como uma impossibilidade. Finalmente, há o terceiro filme, que é o
que o a recepção constrói ao interpolar a aventura de Santiago
neste momento histórico que é o seu, transformando-o em um encontro
contingente.
Em
sentido inverso e regressivo, Santiago faz parte do chamado cinema da
Retomada, no duplo sentido: retomada do processo brasileiro de
produção e filmes e retomada da história do cinema
brasileiro, de certa maneira “interrompido” após o Cinema Novo e
o Cinema Marginal dos anos 1960. A Retomada não é apenas na chave
da história política, mas também da chave estética e mais ainda
na chave pessoal. Aqueles que querem reduzir a leitura psicanalítica
do cinema à interpretação de personagens deveriam rever o papel do
herói desde a tragédia antiga, não apenas como senhor e artífice
individuado de seu destino, mas também como proto-agon, como
protagonista, ou seja, aquele que vive em si o agon (o
conflito), mas de tal maneira que ele pode ser percebido como
universal. Há aqui uma confusão entre interiorização de conflitos
sociais e a negação de conflitos sociais por meio de sua
psicologização.
Santiago
é uma cura para o ressentimento. Não uma cura reconciliatória (do
necessário ao possível), mas uma catharsis desintegrativa
(do impossível ao contingente). O seu verdadeiro problema é como
recusar suas formas mais simples e brutais de exercício do poder,
que se infiltram e se disseminam em ambições e decisões estéticas.
"Tinha
vontade de editar esse material com duas ou três locuções
diferentes. A primeira seria eu, que não apareço no filme, falando
sobre as imagens. A outra seria de um personagem que está no
material, pensando naquele momento sobre a viagem. E a outra, de um
personagem periférico. É sempre o mesmo material, que adquire
sentidos diferentes. Não é nada novo, original, mas está um pouco
mais no caminho do que me interessaria fazer."
O
enquadramento opressivo, formal, o “controle da cena”, a
repetição das falas, traz para o interior do filme aquilo que
deveria ser ocultado pelo corte e edição. Os ensaios, as imitações
de naturalidade, a construção do personagem. Este tensão entre
montagem visível e a montagem invisível não consagra-se a
demonstração de que “o mordomo, afinal um agregado, era só um
espelho”, como disse Inácio Araújo. O mordomo sai de seu
lugar e desfoca a imagem. A beleza da morte (“la gran partita”);
a grandioloquência da relação com o destino (“en cem anos
estarão todos muertos”) diante da praia de Copacabana, a
importância da “arquivística”, como tática de sobrevivência
simbólica e esforço de pertencimento se manifesta na ênfase nos
pequenos gestos metonímicos: os arranjos de flores, o fraque na casa
deserta, na música de Beethoven. É pela lógica do “pequeno
detalhe que o filme se mantém vivo”, como afirmou Cezar
Migliorin. Na posição “impossível” diante a morte e no
acolhimento da contingência da vida, Santiago é o testemunho
moderno de uma experiência trágica.
A
loucura genealógica de Santiago, que refaz criteriosamente as
famílias reais dos mais diferentes países e épocas, jamais é
reduzida a uma psicose bem organizada, assim como a sua orientação
sexual, apesar da sutil autodeclaração em contrário, não é
patologizada. Se a genealogia é um delírio, ela aparece no filme
muito mais como uma tentativa de cura. E a loucura está para a cura
assim como a psicose está para o tratamento. Só que enquanto a
psicose nos traria a experiência particular de Santiago, a loucura
nos traz este grão de verdade universal, que nos concerne a todos,
em nossa própria racionalidade genealógica.
A
interpolação de fragmentos de um filme em Super 8, com filmagens
“naturalísticas” das lembranças de uma família, brincando na
piscina (em silêncio) não funciona para dar maior realismo e
portanto fidelização do espectador ao valor da lembrança, mas ao
contrário, concorrem para enfatizar o fracasso que é a estrutura
mesma do filme, como deveria ser a de qualquer processo de cura. Um
fracasso bem realizado, um fracasso produtivo, isso é o de que se
trata no filme. Isso é o que se espera da psicanálise.
Em
meu último livro “Estrutura e Constituição da Clínica
Psicanalítica” procurei valorizar a noção de cura em
psicanálise. A cura - Kur em alemão, cure em francês
– não deve ser confundida com o tratamento (Behandlung) e
com a terapia (Therapie), se bem que os três procedimentos
concorram no interior da prática psicanalítica e na história de
sua formação. Alguns objetam que a noção de cura descende da
medicina e deve ser descartada, pois na psicanálise não curamos
pessoas como se cura uma gripe. Outros criticam o termo porque ele
soa religioso demais, como as curas que ocorrem em Fátima ou Lourdes
(sempre mulheres?), ou as curas mais ou menos metafísicas que
ouvimos falar em nossos tempos new age. Apesar destas duas
raízes cercarem a noção de cura, podemos recuperar um terceiro
sentido, quiçá descendente da antiga noção grega de catharsis,
ou seja, a ação transformativa que as obras de arte exercem sobre o
espírito humano. Há, no interior da noção de cura, uma combinação
entre exigências estéticas e políticas para as quais deveríamos
prestar mais atenção. Não me refiro à política como sistema
institucional de partidos e gerência do bem comum, mas da política
como encruzilhada impossível entre as exigências para governar
(exercer o poder sobre si e sobre outrem) e para recusar o poder
(forma como a autoridade simbólica usualmente se cria e se propaga).
A cura não é a negação desta relação, como sugere a noção de
cura de uma doença e a cura também não é a elevação desta
contradição à dimensão metafísica, como sugere a noção de cura
mágica. A cura é o reconhecimento e colocação desta contradição
em uma forma que aspira sua universalidade em uma sociedade por vir.
Devíamos,
neste sentido, corrigir a afirmação de Guatarri de que o cinema
é o divã do pobre, para o cinema é a cura, no sentido do
reconhecimento, de que existem pobres e ricos, existem homens e
mulheres, existem gregos e romanos, existem senhores e escravos. Mas
qual a natureza ontológica deste regime de existência? Neste ponto
Lacan ofereceu uma resposta diferencial: entre homens e mulheres
ocorre uma “não relação”, contudo entre mestre e escravo,
entre professor e aluno, entre a histeria e seu mestre ou entre
analista e analisante o que ocorre é uma “relação impossível”.
A “não relação” e a “relação impossível” são duas
figuras do que Freud chamou de Mal-Estar na Civilização e
que Lacan abordou com o conceito de Real. Ora, se o Real “veio para
ficar”, se ele é a posição insuperável, qual é seu destino? O
que fazemos com ele? Deleuze disse que isso levava a psicanálise a
uma moral da resignação. Ora, faltava a Deleuze, como a Guatarri, a
idea de cura. Se o Real não tem tratamento (mitigar o sofrimento),
nem terapia (consolar se com a impotência), ele passou a ser
designado como o “incurável”. Portanto, o real é o negativo da
cura e por ela se define. Assim como o desejo do analista define-se
pela negação do “desejo de curar”, portanto presume a cura, o
Mal-Estar define-se pela negação do Bem-Estar e presume o estar.
Isso nos leva ao lema freudiano: Wo Es war, soll Ich werden”,
ou seja, “Onde Isso estava o Eu deve advir”, ou seja,
estar, veir a ser, advir, por vir. O Mal-Estar que se aborda
pela cura é o que aproxima a prática da psicanálise de uma
experiência estética.
Christian Dunker é Psicanalista, Professor Livre Docente do Depto de Psicologia Clínica-IPUSP, Analista Membro de Escola da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, Doutorado (IPUSP) e Pós-Doutorado pela Manchester Metropolitan University (UK). Autor de vários livros, entre eles o vencedor do Prêmio Jabuti 2012: “Estrutura e constituição da clínica psicanalítica: uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento” (ed. Annablume, 2011)
Um comentário:
Vou ver mais filmes, ainda não vi o de João M. Sales. E pensar mais no conceito de cura. É mesmo, do que nos curamos? As vezes penso que nos curamos do medo... Gosto de ler seus textos. Obrigada.
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