domingo, 24 de junho de 2012

A Boca de Venus

de Sintia Lopes Costa


Beijando, a boca de Venus
Beijas me reacendendo a chama
Anciã,
Se do teu corpo, eu sentir o cheiro aroma
Do campo
Beije me os seios
Deixe- lhes arrepiados
Deixe-me cheia de gosto
Deguste te na minha safra gloriosa do mais puro vinho
Que da minha boca, escorre a tua boca
Acompanhe meus movimentos lentos
Der-me tua boca condolente
Saliente,
Alimentar- te nos meus seios
Deixe-me sentir teus , lábios nos bicos orelhas rochas vermelhas
Dobre teus olhos de santo anjo
Quero o arcanjo, do fogo
E que ele me arrebata os beijos foçados
Faça em me brota os mais tementes desejos
E da minha entranha respingo vinho
De doce forte incorporando sabor
Beije-me Venus
Olhes para me” quero ver te os olhos
Fulminar- me o teu desejo
Arranha-te a pele macia com minhas unhas iradas
Laminar te com minha língua grotesca
Espavorido, ouvir-te os gritos
Os quais, provocará- me desejos extremos
Sangrenta, modificar tuas carnes fartas nos meus dentes
Vampiriza, teu pescoço marca-lhe com minha
Boca, chupadas loucas
Cansado, debater-te com teu corpo no meu
Soado,
Aclamando, o amanha
Uma outra vez,
Talvez.
Se meu sorriso –te agradou
Não te darei, descanso,
Tenho desejos incansável
E um corpo formigante
Se a te pareço conhecida.
Refaz-te todos os caminhos
Dos hospedes enigmas
E voltar-te a chupar-me a boca
Em círculos, decifras
Faz te com teu corpo, olhos lábios e boca
A leitura árdua do meu corpo
Serpe teia, tua serpente as minhas curvas,
Lambuzas, líquidos luminosos
Refugias, dentro de me
Latejas meu ventre em dança vibrando tua serpente
Se a me fizeres suspira-me darei -te meu gozo
Ofegante, palavras bravas rosnadas
Em atos obscenos, mostrarei- te meu corpo
Sem nem um pudor
Anseios, vagueiam vagarosamente, a minha mente
Minha língua latente procura a tua boca
Adormece-me a língua,
Com teus beijos flutuante dançante
Adentra-te a minha garganta
escaldante
Ainda, enfurecida, que ser beijada, por tua boca
Chupada, esfoliada,
Ater sangra-me toda saliva
Não me perguntes!
O que penso,
Mais sintas, o que sinto.
Percorrendo meu corpo,
Descubras, caminhos ainda não percorridos
Acharas o prazer e a dor
Se a me pareces um jasmineiro
Se ater sou uma flor
Deixe-me mostrar –te meus espinhos
Que te provocaras dor tezao e amor
Deixarei –te cavalgar em minhas montanhas
guardarei- te em minhas grutas
saciaras –te a fome do homem
e beberas, na minha boca o fogo
ar e aterra,
e não mais, conheceras a sede
pois serás eu” tua fonte viva, de todas águas
dos rios e mares.
E serás tu” o meu permanente alimento.


Quem sou eu”\? Definir! Sou um ser, ante ha hipocrisia / Idolatria.....Da” religião há Fe / Meu templo!
O universo. Seguimento...ama o todo como um só / O que eu” desprezo! Arrogância, há” falta de humildade.
O que me” move! O amor há paixao / A”sede de justiça / O que acredito; em dias melhores /
Não- sou o começo* porem não sou o fim.IIv-VII - EU”sintia Lopes costa / Vila Matilde – s.p